sábado, 10 de setembro de 2011

Dia nosso de cada vida.

Não são só palavras sem nexo, sem sentido e nem propósito. São histórias, sejam elas inventadas, vividas, contadas com paixão, com tristeza, com amor ou o que quer que seja. Muitas não rimam, outras não usam palavras bonitas. Algumas são contadas de forma estranha, com velas ou pergaminhos. Algumas com música e outras com silêncio lúgubre. Seus personagens são vivos, são encantadores, são surrais, são coloridos ou encardidos, são pessoas, são bichos ou fadas, são bêbados ou pastores, eles são, sem precisar de muito, sem querer muito, eles são, em algum lugar e tempo eles são.
Não posso te obrigar a ouvir minhas histórias, a querê-las bem como eu quero. Não posso ir contra tua técnica, ela é grande demais, mas de que me serve? O que posso fazer com as tuas respostas bem ensaiadas e tão queridas pela lógica? Digo-te que com as vidas que canto ao mundo posso encantar, posso ensinar e aprender, posso inspirar e olhar para o horizonte sem saber quantos metros ele tem. Sabes o que posso fazer com minha paixão? Posso queimar acender, posso aquecer, posso corar, posso aprender, buscar, ir além.

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