terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ouça-me bem, amor...

Como podes tapar teus ouvidos diante da seriedade das palavras que te são direcionadas?! Como podes dizer que os que mais viveram, mais sabem, não tem o que dizer.  Te julgas tão grande na tua pequena cabeça, te julgas tão belo no teu tão comum uniforme. Senta e ouves! Cerra teus lábios por alguns minutos, deixa que teus ouvidos sejam usados e permita, pelo menos uma vez na tua pequena vida, ser guiado, ser levado pelas mãos que já estão enrugadas pelo tempo, já estão marcadas pela vida. Não digas que seu tempo já se foi, que suas histórias não são para ti, que a vida que eles viveram foi em vão. Algum dia quererás tu que tua vida seja vista como algo desimportante, algum dia quererás que tuas palavras sejam ouvidas com inexpressão? Então, não ouça-os apenas por polidez, mas por amor a tudo que lhes foi permitido conhecer para então, poder te ensinar sem nada esperar.



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