Escrevo a ti sem grandes pudores, sem grandes ambições. Uma simples tentativa de entender o nó sobre meu pescoço, e enrolar um pouco as linhas sobre o teu.
Como já foi dito por uma sábia pensante antes de mim, “não sei contar com números”. Não os quero, toma-os se quiseres, mas não ouse oferecê-los a mim como se fosse tudo que tu pudesses me dar.
Quero tua poesia, teu aroma, teu frescor. Quero o que és, não o que sabes ser. Quero o que sentes mais do que tuas palavras. Se não tens como me fazer subir aos céus com tua voz, que tu me faças então ver o chão de perto graças a tua ausência.
"Que teus passos,
teus pássaros,
teus versos sejam livres no ar.
Que no tempo encontres o teu lugar."
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