[...]
- Covarde és tu! Que só apareces quando ninguém mais está por perto.
- Não sejas petulante criança.
- Perdoa-me, esqueci que este é o teu papel. Que direito é esse que tens de vir até mim e perscrutar meus olhos à procura do teu reflexo?
- Por que não me mandas embora?
- Porque não me ouves, já fiz isso antes.
- Não, me mandaste sair, mas não foste dormir. Não sejas estúpida, ou tua hipocrisia vai te engolir.
- Desde que ela não me mastigue como tu fazes...
- De que tanto reclamas? Só estou aqui porque tu deixas, sabes que só sou forte na tua fraqueza, sabes que pouco me importa a dor que te causo, mas vou atender a teus pedidos se pelo menos tu ouvires e sentires o que dizes.
- És egoísta, aspiras todo ar em volta de ti.
- És fraca, me alimentas.
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