quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Que algum dia entendamos...

Como pessoas que fazem todos os dias pequenas revoluções dentro de outras,  pessoas que compartilham seus pensamentos de forma tão tocante, tão in
tensa e bonita são capazes de morrer?
E ao mesmo tempo me pergunto se elas realmente tem essa capacidade, porque sua idéias e tudo que plantaram  nas mentes de pessoas que se importavam permaneceram por aqui para sempre.
Artistas morrem e nascem todos os dias, e continuamos vivendo como se o mundo que vemos fosse o único, eu não falo de outras dimensões, mas sim que cada um tem o seu mundo e usa-o como quer, ou como pode, vêem o seu mundo como o mais importante, o mais belo e nem  mesmo se interessam pelos outros mundos que estão a sua volta.
Resolvi pensar sobre isso, porque é inevitável não se sentir impotente perante pessoas que fazem suas vidas tocarem profundamente as pessoas do mundo todo, e simplesmente morrem, algumas de forma heróica, outras de forma patética, outras simplesmente param de brilhar, mas todas deixam algo, e o que nós fazemos? Apenas seguimos em frente com nossas vidas, e nada muda, só há uma pessoa a menos no mundo. Pelo menos é assim que muitos vêem. Não é nossa culpa, o ser humano tem esse poder, importar-se só com o que vê e sabe estar ali, esquecemos que o mundo não é povoado só por nós, só por nossos medos e vitórias, não é povoado só por nossas vidas e pessoas que amamos, mas por tudo que nos foi dado para que fôssemos felizes.


Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada 
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

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