quinta-feira, 7 de abril de 2011

People change as does everything

Cada um ama da sua forma, interpreta a arte da sua forma, cada um faz a sua própria arte, vivendo e apreciando aquilo que nos é dado. Pessoas nascem e morrem todos os dias, cada uma delas podia ser o amor da nossa vida, ou até mesmo o homem ou mulher mais importante do mundo, e tudo que nos limitamos a fazer é chorar apenas pelos amores que partem da nossa vida. Parece cruel não sentirmos nada quando alguém que não conhecemos parte, mas quando alguém que amamos nos deixa sentimos uma dor equivalente a todas as vidas do mundo.
Não sei porque pensei nisso, mas me fez ver o quão estranho é viver num mundo cheio de vida, de pessoas que respiram da mesma forma que eu, de pessoas que ouvem música e se permitem chorar quando uma lhes toca, que apreciam assim como eu um por-do-sol, que dançam no meio da rua, que cantam para poder sustentar suas familias ou apenas a si mesmos, o mundo está tão cheio de luz e sombras como cada um de nós, e tudo que somos capazes de fazer ou preocupar-nos é com o que fazer para ficar bem perante todos, é o que fazer para que não tropecemos de jeito nenhum, por medo de cair e não levantar mais. Infelizmente, as vezes percebemos isso muito tarde, e como uma doença na fase terminal, a unica coisa que resta é despedir-se de tudo que foi deixado de lado, talvez por um amor que não chegou, talvez por um sonho que não saiu de trás dos olhos de quem o tinha, ou simplesmente por um medo, que pode sim ser justificado, perdoado, mas que não pode restituir nada do que foi perdido. 
Pois bem, finjamos então que este é um conto de fadas, e desejemos apenas sermos claros, sermos receptivos, abertos e ao menos esperançosos. Talvez assim, tenhamos um sincero e merecido "felizes para sempre".


"Antes que eu desapareça,
Sussurre no meu ouvido,
Dê-me algo que vá ecoar
Nos meus ouvidos num futuro desconhecido."



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